quinta-feira, 21 de julho de 2011

A maior virtude do amor

A virtude maior do amor,
Aquele que vive, busca a ciência,
E a sabedoria,
Encontrará explicações
Para muitos mistérios e enigmas
Tirará grande proveito em conhecer
Os alicerces do universo
Mas, mesmo o detentor,
De muita ciência e sabedoria
E mesmo que dentre os sábios
Se torne grande e notório
Verá que o maior,
Mais poderoso
Construtor do universo ama,
Os pequenos e mínimos detalhes
Conhecerá que sem amar
Ao próximo e a si mesmo
A todas as coisas criadas
Não existe sabedoria ou ciência,
Que faça crescer
Que construa
Com fundações sólidas e firmes
Está é a capacidade do amor.
O amor constrói solidamente suas bases
Sua construção jamais ruíra,
Não se impele com tempestuosos ventos
Não estremece nem se abala
Com tremores e infortúnios
Não existem mundos conhecidos
Ou desconhecidos sem o ímpeto do amor
Quem ama não visa o “Eu”,
Não busca senão a felicidade alheia
Mesmo que a sua demore, amará
Com ternura e constância
Com paciência a fraqueza suportará
Não terá medidas pequenas ao se doar
Naquilo que crê entenderá
Que só seremos felizes
Quando soubermos fazer feliz
O amor verdadeiro não fala “Eu”
Mas, busca reunir a todos
Não visa seus próprios interesses
Busca primeiro a satisfação do seu próximo
Nunca se apresentará indisposto
Com vigor amparará
O amor é desinteressado
Não busca recompensas futuras
É o cumprimento de todos os
Objetivos divinos na existência
É o aperfeiçoamento de toda
A ciência e sabedoria.

Amar

Amar é querer e fazer o bem
Sem saber a quem
É alegrar se com um belo sorriso alheio
Confortar o ânimo abatido
Elevando-o acima de tudo
Nunca fazer o outro feliz para
Com isto ter nele a sua felicidade
Ou seja, não se importando
A fazer feliz, mesmo que estando infeliz
Muito maior, mais digno de louvor
É amar sem esperar nada em troca
Mesmo que seja a afeição
E o carinho alheio
Ao fazermos o nosso semelhante
Contente e cheio de felicidade
Veremos nascer um novo e
Lindo horizonte adiante de nós
E mesmo que a felicidade
Dure somente um instante
Devemos saber que nesta vida
Nada é para sempre, mas é
Na passagem por ela que
Alcançamos a eternidade
Nada devemos ter por concreto
Nesta passagem chamada vida
Somente precisamos saber que
Amar nunca será considerado
Perda de tempo
Mas, ao entendermos e falarmos
A linguagem cósmica e divina do amor
Estaremos vivendo e dando vida
Cumprindo assim os propósitos divinos
O amor é divino em sua essência.

A Natureza

O que faremos com nossas vidas?
E o amanhã o que será?
Sem vida, sem amor,
O calor do sol não existirá
O frescor sereno do luar coisa do passado
O verde das árvores somente o marrom
De troncos mortos, caídos ao chão,
Meras toras apodrecidas ao chão
E o vento sem suavidade
Toca-nos com desprezo e furor
A natureza, nossa natureza,
Feita de um grande rigor
Como um grande e imenso
Deserto ardente em nossas vidas
E hoje sem vida o planeta não mais
Pede socorro, grita e agoniza
Em meio à devastação.
Sem sentido, revemos o passado distante.
Onde nossas vidas folgavam se
Com nossas matas a manter a vida
Hoje só uma grande e imensa saudade.

domingo, 17 de julho de 2011

ANGÚSTIA

ANGÚSTIA

Só hoje me dei conta, o tempo passou
Só hoje percebi, estou só
Hoje foi um dia atípico, e muito difícil
Tudo que tinha sentido
Tudo que significava muito para mim
Se foi, me abandonou

Procurei forças e não encontrei
Me senti fraco e triste
Combalido de tal forma, que não me vi
E perdido, esgotado sem companhia
Me encontrei no passado
Só ali, consegui ter uma presença
Há sua presença amiga
Esta lembrança, mesmo que distante
Me acalentou o espírito
Refez a minha alma, Revigorou o meu ser,

Dando-me um novo sentido
Em viver a vida que existe em cada dia
Não mais conjeturando
Mas crendo na realidade de cada momento
Neste instante pude ver
Que a vida é bela em cada um dos detalhes
Por nós vividos.